As atividades humanas produzem muito lixo e isto vem sendo um grande problema para o planeta, pois
geramos cada vez mais detritos, muitos de difícil decomposição. Mas nem sempre foi assim, quando o
homem se baseava no extrativismo vegetal para sua sobrevivência, menos resíduos eram gerados, logo
não havia a necessidade de preocupação com eles.
Mesmo sendo de fácil decomposição, o excesso de lixo é prejudicial aos ecossistemas. Além de causar
problemas como a poluição das águas e do solo, na decomposição da matéria orgânica há formação de
gás metano (CH4), que aquece cerca de 23 vezes mais que o gás carbônico (CO2) e contribui muito para
o agravamento do efeito estufa.
A partir do momento em que o homem passou a extrair da natureza mais do que era necessário para
sua sobrevivência, havendo um excedente para o comércio, a sobra de material foi inevitável e surgiram
os primeiros problemas relacionados com o lixo: a impossibilidade de armazenamento desta
quantidade extra que muitas vezes estragava e causava mau cheiro e proliferação de vetores, no caso
de alimentos, e outros incômodos para a sociedade como ter que destinar um local para o material não
utilizado.